Ele dançava lindo.
Tão lindo que parecia, muitas vezes, ter asas. E as tinha, que se cante.
Estavam, anjo que era, escondidas na couraça de sobreviver, dia a dia, às agruras da vida como, aliás, todos nós, que resolvemos um dia bater asas e... voar sentimos!
E vivemos!
Aos 17 anos resolveu, hoje, voar para mais longe.
E se foi.
Deixou a saudade dum mar de gente, que sempre o aplaudiu como, por exemplo, no último Auto da Liberdade.
Era do bem, do coração bom, de améns.
Fica, aqui, nossa prece para Lucas Nascimento.
Seu coração em flor, sua luta por bailados de amor.
Deus te guarde, te nine – e beije suas doces asas, oh gaivota!
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