Juliana e Luciana: um só coração em nome da amizade fraterna e sincera
Quando saímos da casa de Juliana Rosado Oliveira, outro dia, depois de uma semana de festa e recordações, um filme passou pela minha cabeça.
Vinte anos atrás, quando Juliana e Luciana estudaram na mesma sala, no Colégio Diocesano de Santa Luzia, jamais imaginariam que, duas décadas depois, iriam se tornar amigas novamente.
Foi, a partir de um presente lindo que Luciana levou para Juliana, um quadro com fotos dos tempos de escola que entendi, ali, outros verdadeiros significados para a vida.
- Que presente significativo!, cantei.
Nesse belo e louco mundo desvairado da internet, muita coisa não acontece.
O que acontece, tantas vezes, não é interessante, não significa inteligência, tantas vezes também lateja e dói não por causa do mundo virtual, mas por causa dessa gente desnecessária que muitas vezes o habita.
Mas o mundo é lindo sim, as almas são limpas sim, corações quando se encontram para sempre nunca mais se vão.
Juliana sempre foi fidalga. E fidalguia, aqui, rima com poesia, com alegria, com brando coração.
Luciana sempre uma menina tímida, quietinha no canto da sala.
Mas de longe já se ouvia o seu coração das duas.
Juliana foi para o Recife, fez fonoaudiologia, depois Direito, melhor marido do mundo, família linda, duas filhas de luz, uma historia de vida e flor, Juliana coração.
Luciana tem um olhar que parece estar em eterna oração.
Nunca se imaginaria, 20 anos atrás, que Luciana se transformaria num monstro, uma diva, gaivota da interpretação.
Luciana permaneceu em Mossoró. Mas também entregou-se ao amor angélico; Luciana também coração.
Cinco anos atrás eu criei um grupo no WhatsApp.
E fui criando outros, e outros, e outros.
Sem intenção nenhuma coloquei as duas meninas do coração de mel num dos grupos de Mossoró.
Ali nascia... ou renascia... outra amizade.
As duas meninas, outrora amigas de sala, hoje habitam, uma, o outro coração.
São desses momentos que a vida é feita, desfeita e... novamente refeita nas histórias do coração.
