Morro e não me acostumo com o abandono de um dos casarões mais lindos do Rio Grande do Norte; em ruínas e depredado, o Museu Nilo Pereira, em Ceará Mirim.
O local, que outrora abrigou o governador da Província, Vicente Inácio Pereira, por volta de 1860 está, há tempos, agonizando.
Portas abertas e quebradas, janelas e vitrais destruídas, muita coisa fruto do vandalismo, certamente, e mato tomando conta... e lixo.
Uma pena, pois faz parte da história, do patrimônio cultural do nosso Rio Grande.
E não é de hoje que se reclama essa situação.
E também não é de hoje que se jura de pés juntos que será revitalizado. Em 2011 foram alardeadas as tais obras e... nada.
Nem sinal do mobiliário antigo, as várias peças confeccionadas em jacarandá, o velho piano de calda.
Em outubro de 2012, a Fundação José Augusto noticiou que contratara restaurador para dez cadeiras e divã, de madeira de lei e palha da Índia - que se encontram na Pinacoteca do Estado.
Mas, o que se sabe – e se vê: é a história do RN descendo pelo ralo do desdém.
