21 de Maio

Lurex

Uau!
Que onda!
O Rio era uma festa!
Era mais lúdico!
era da paz, ainda!
E lindo de verdade!
E não havia lugar mais adequado para celebrar do que o Frenetic Dancing´Days Discotheque, boate idealizada, em 1976, pelos amigos Nelson Motta, Scarlet Moon, Leonardo Netto, Dom Pepe e Djalma Limongi, ponto de encontro de todos os seres livres do Universo!

Quatro décadas depois, a felicidade bate novamente à porta do Rio, da vida!

O espetáculo ‘O Frenético Dancin´Days' transporta para o palco a aura mítica em torno do lugar.
Não à toa, tem sido o grande sucesso da temporada e já foi visto por mais de 100 mil pessoas, entre Rio e São Paulo, aonde permanece em cartaz até o final de maio. Depois, o musical cai na estrada e percorre seis cidades brasileiras.
Em Natal, as apresentações acontecem nos dias 21 e 22 junho, no Teatro Riachuelo. Mais informações sobre datas e serviços podem ser encontradas ao final do texto.

Nelson Motta (ao lado de Patrícia Andrade) assinou o texto com a absoluta propriedade de quem foi um dos fundadores da boate e viveu toda a agitação que marcou o Rio naquela época. Deborah Colker aceitou o desafio e fez sua estreia na direção teatral, além de assinar as coreografias, ao lado de Jacqueline Motta. A realização é das Irmãs Motta e Opus, produção geral de Joana Motta.

O musical é uma superprodução, com 17 atores e seis bailarinos. Deborah Colker (premiada na Rússia com o Prix Benois de la Danse, considerado o Oscar da Dança) assina também as coreografias (ao lado de Jacqueline Motta) e tem ao seu lado uma ficha técnica de peso: Gringo Cardia (cenografia e direção de arte), Maneco Quinderé (desenho de luz), Alexandre Elias (direção musical), Fernando Cozendey (figurinos) e Max Weber (visagismo). Passarão pelo palco os principais personagens que marcaram não apenas a história da boate, mas da cultura nacional.

Os cenários e figurinos recriam a atmosfera disco, mas com uma identidade própria. “A minha inspiração foi a estética de como as pessoas se comportavam na época e o quão ousadas eram no vestir”, explica Fernando Cozendey. “O desafio foi trazer o shape 70 atualizado, criar algo que ainda provocasse espanto, alegria e libertação para um público em 2018. O espetáculo para mim é sobre transgressão de ser, vestir, dançar, existir”, acrescenta.

 

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