19 de Março

A saudade que não se arrepende

Estava aqui pensando com meus borbotões...
Que se por um acaso um amigo, um bem me deixar amanhã... não olharei para trás e pensarei que poderia ter sido diferente.
 
Porque, tenho certeza, aquele amigo estava não somente no meu pensamento, como também no meu abraço. 
No meu afeto. 
No meu afago.

Nunca fui um cara de deixar para depois. 
Amanhã eu ligo para fulano... 
Amanhã eu mando umas flores...
Não espero para amanhã o encontro que deve acontecer agora.
Eu sempre faço na hora. 

Porque se a saudade bate é na hora que eu resolvo. 
E se vontades me dão... é na hora que eu grito. 
Eu não sou um cara de deixar meu coração para depois.
Minha alma nunca espera. 
Eu vivo e vivo intensamente cada momento que Deus me dá e, de certa forma, até deleito-me com isso.

Ligo, telefono, grito, abrigo, e digo que amo também. 
Porque vocês não têm ideia de como próximo é o além!
De como tão rapidamente Deus se despede da gente... 
E para outros voos nosso coração vai. 
E nossa vida se esvai. 
E para nunca mais a gente encontra aquele que deixamos para falar depois, ou telefonar amanhã.

Deu vontade... voo!

 

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