A vida de ninguém é lá tão fácil assim. A vida de Lizete Bezerra dos Santos já foi mais difícil. Mulher, negra, mãe de três meninas lindas - uma, com muito orgulho, trans, ficou viúva 21 anos atrás, quando o seu Jonas Severiano da Silva nos deixou. Mas ela herdou de Deus a luta pela glória, a vitória mesmo que sobre labutas diárias, o sorriso estampado no rosto, a simplicidade colorida na alma.
E seguiu! De pouquinho em pouquinho a brava mulher brasileira, moradora apaixonada da Zona Norte, onde tem uma casa linda, chegou lá. Seu trabalho entre almofadas, cortinas, capas de sofá, pioneira, inclusive no Rio Grande do Norte, é celebrado não apenas em nosso estado, como pelo Brasil, por aí. São muitas as casas que trazem o seu nome, a sua etiqueta cinza clarinha.
São muitas as vidas que passaram pelo seu abanhado de afeto, suas costuras de carinho, seu bom gosto sem fim de parar. Terça-feira, dia cinco, ela inaugura a sua loja na rua Potengi, coração de Petrópolis, onde por sinal ela passou muitos anos da sua vida, com seu ateliê. Projeto de Leonardo Augusto, amigo dileto das meninas há muitos anos, + Brenda Mello, com cocktail assinado por Chrystian de Saboya e a certeza de que 2025 será o ano da sua vida, merecedora de todas as honras, todas as glórias e desse sucesso todinho.
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