Levantar peso pode melhorar a força muscular, o metabolismo e o equilíbrio, além de combater os sinais de envelhecimento celular, segundo especialistas. Estima-se que cerca de 9,2 milhões de idosos praticaram atividade física no Brasil. Os números foram divulgados em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que a academia figura entre as opções preferidas por esse público.
O Dia Internacional do Idoso, comemorado neste 1º de outubro, ganha força quando se fala em incentivo a iniciativas que promovam melhoria na qualidade de vida e na saúde dessa parcela da população. Adepta dos halteres, a aposentada Nair Santos, de 70 anos não abre mão de sua rotina de exercícios. “Quem não vai à academia, não sabe o que está perdendo”, conta ela, bem-humorada.
“Sempre me exercitei e pratico musculação há mais de 20 anos. Não tenho doença alguma, não preciso tomar remédio. Nem a covid-19 eu peguei, acredita!?”, conta a aposentada, a qual credita às atividades física a boa saúde. “Aqui na Bodytech, sou acompanhada por professores atenciosos e, também, tenho acompanhamento de médicos e nutricionistas”, revela.
Nunca é tarde para se matricular numa academia e iniciar a prática da musculação, sempre com a orientação de um profissional especializado, como treina a dona Nair. De acordo com Thiago Siqueira, coordenador fitness da Bodytech Tirol, os benefícios podem ser sentidos em qualquer idade.
Thiago conta que pessoas de todas as faixas etárias praticam, hoje, a musculação. “Pessoas de idades cada vez mais avançadas procuram esse exercício cientes dos benefícios para a saúde mental e física”. Dentre as vantagens, pode-se destacar: prevenção da atrofia muscular, fortalecimento dos ossos e coração, alívio da dor nas articulações, diminui o risco de quedas, controla a glicose e melhora da qualidade de vida.
Segundo o profissional, o ideal é que os exercícios sejam praticados em uma frequência de pelo menos 150 minutos por semana, de acordo com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), incluindo estímulos cardiorrespiratórios, força, equilíbrio e mobilidade, sendo os treinos personalizados de acordo com a necessidade de cada aluno.
“Cada um tem sua individualidade, suas restrições e limitações, mas alguns pontos são comuns. O treinamento deve ser feito de forma progressiva, com monitoramento constante das intensidades de cargas (tanto musculares quando cardiovasculares), para evitar comprometer articulações e o coração”, esclarece.
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