Em um mundo cada vez mais acelerado, exigente e cheio de desafios, o domínio das emoções se tornou uma competência tão fundamental quanto a formação técnica ou acadêmica. É nesse cenário que a inteligência emocional ganha destaque como uma habilidade crucial para o bem-estar, a qualidade dos relacionamentos e o desempenho no trabalho.
De acordo com a professora Ana Izabel, do curso de Psicologia da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e lidar com as próprias emoções e com as emoções das outras pessoas. Isso envolve habilidades como autorregulação, empatia, motivação e competência social.
No dia a dia, dentro ou fora do ambiente profissional, ela se revela quando conseguimos manter o equilíbrio diante de situações difíceis, como conflitos, críticas e mudanças, ou quando acolhemos nossas emoções sem sermos dominados por elas e conseguimos escutar o outro com abertura genuína.
Como identificar?
Segundo Ana, pessoas com inteligência emocional costumam demonstrar autoconsciência — ou seja, sabem nomear o que estão sentindo e por que estão sentindo — e conseguem regular suas emoções, mesmo em momentos de tensão. Também têm empatia, escutam sem julgar e conseguem se colocar no lugar do outro. “São pessoas que buscam resolver conflitos com diálogo, e não com reatividade. Outro traço importante é a capacidade de aprender com os próprios erros e de lidar com críticas sem se desestruturar emocionalmente”, detalha.
Em contrapartida, quando essa habilidade está pouco desenvolvida, os sinais se tornam evidentes, mas de forma negativa. “É comum que a pessoa se irrite facilmente, tenha dificuldade de escutar o outro, reaja de forma impulsiva, fuja de conversas difíceis ou não consiga nomear o que está sentindo. A rigidez emocional, a negação de sentimentos ou a tendência a projetar nos outros suas próprias angústias também são sinais importantes de alerta”, frisa a especialista.
Formação desde a infância
Apesar de muitos adultos buscarem desenvolver a inteligência emocional já na vida madura, esse é um processo que deve começar desde cedo. “Na infância, a criança está aprendendo a nomear suas emoções, lidar com frustrações e desenvolver empatia. Famílias e educadores têm um papel essencial nesse processo. Práticas importantes incluem validar os sentimentos da criança (sem dizer, por exemplo, que ‘não é pra sentir isso’), ensinar a dar nome às emoções, modelar comportamentos de escuta e respeito nas relações cotidianas e criar um ambiente afetivamente seguro, onde a criança se sinta acolhida mesmo quando erra. Histórias infantis, jogos cooperativos e conversas sobre os sentimentos do dia também são estratégias simples, mas muito eficazes”, explica a docente da UnP.
Lidando melhor com conflitos e estresse
Uma das maiores contribuições da inteligência emocional é o impacto positivo na forma como lidamos com conflitos e situações estressantes. “A inteligência emocional
O papel da psicoterapia
Lide RN
Já em Mossoró, a Universidade Potiguar (UnP) promoveu mais uma edição do Fórum de Desenvolvimento, em parceria com o Lide RN. Com o tema Economia e Educação, o encontro reuniu grandes nomes do setor produtivo e lideranças de diversas áreas do Rio Grande do Norte para debater como esses dois eixos estratégicos podem caminhar juntos na construção de um futuro mais sustentável e inovador para o estado.
Durante o evento, a UnP e a Ânima Educação estiveram representadas por Bárbara Azevedo, diretora da Universidade; Bernardo Sebastião, vice-presidente de Estratégia da Ânima; e Helder Sabino, gerente do campus Mossoró e dos polos Caicó e Pau dos Ferros. A presença dos gestores reforçou o compromisso da instituição com o desenvolvimento regional por meio de uma educação conectada às transformações sociais e econômicas.
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