A Primeira vez que “vi” Gracita Lopes foi num quadro do Raro Sabor, sei lá quantos anos atrás.
Sobre a obra de Flávio Freitas, ela desfilava seus versos de amor e eu... me apaixonei.
Nem imaginava que mais tarde seríamos amigos.
Gracita é uma arquiteta à frente do seu tempo. Classuda, exibida num casulo, oferecida, oferenda, destemida, estupenda. Seus projetos são um soco no estômago da gente. Assim, com poesia, candura, um sobrevôo de gaivotas que atravessam oceanos inteiros, chegam no seu destino, voltam.
Jesus: como são lindos!
Primas, Gracita e Sheila Lopes dividem paredes, hoje em dia. Paredes, estrelas, papéis, resmas de céus, tintas e flores.
E como são talentosas!
Alento em meio a tanta casa de revista, ausências de arte, frivolidades.
Esses dias as duas receberam amigos, parceiros a arteiros na Rua Açú. Ai como foi bom. Hermann Harackdt intermediou um bate papo sobre tudo isso: arte e feitiços. Na ciranda a toda luz Selma Bezerra, o popiclete Ítalo Trindade (tão fã), a sumidade Flávio Freitas e Ângela Bezerra, que nasceu em Mossoró e se espalhou pelo mundo.
Custa nadinha repetir: foi lindo!
Ouvi-los, tê-los, arte que nos inebria por inteiro.
Depois champanhe, deejei Queiroz, Nick com buffet delicioso.
E abraços de amor e fé.
Aliás, foi assim que Gracita começou tudo.
- Este é um evento de fé! De gente que acredita!