Nós não nos conhecemos.
Mas o sigo no Instagram pelo seu bom humor – e gente bem humorada, nesse mundo chato, hoje em dia cheio de algozes e gente que persegue, contesta tudo e encontra motivos para ser do contra, destilar rancores e ódios ter, gente feliz a nossa volta, mesmo que pelas redes sociais é, sim, uma bênção.
Cris Oliveira é assim.
Ontem, domingo passando, encontrei essa foto no seu Instagram.
Ele lembrando da sua infância, eu achando tudo tão lindo estampado aqui.
A família, a geladeira azul, o som lá em cima, os três refrigerantes, os salgados, o bolo feito em casa pela mãe, uma tia prendada, uma vizinha amiga.
A vida não rinha frescuras e, por isso também, éramos mais felizes.
As pessoas não precisavam postar – e por isso também eram mais verdadeiras.
Cada pedacinho da fotografia me tocou o coração – época em que corações andavam, até, mais desarmados também.
O que nos falta hoje em dia, simpatia, delicadeza, simplicidade, singeleza – sobra nesse retrato (sim, era assim, “retrato”, que chamávamos).
O mundo está hostil, as pessoas frias, agressivas, armadas, o amor um conceito as vezes longínquo – nessa imagem não.
Tem tudo o que a vida precisa.
Uma geladeira azul, música, família – e doçura, que nos conduz pela vida para sermos felizes de verdade.
E para sempre.
Cris, sou seu fã!
