É verdade que estamos num momento muito chato da vida!
Esse caminhar virtual transformou o ser humano numa pessoa extremamente desinteressante.
E não conversa mais, por exemplo, mesmo numa roda, numa ciranda, cara a cara: as pessoas estão, salvo raríssimas exceções, com a alma nublada, enterrada nos seu solitários celulares.
E se a boa educação já nos ensinava que olhar no olho, numa boa conversa, era fundamental, hoje em dia sequer dar atenção aos outros, uns aos tais, as pessoas dão.
Vivemos num mundo escuro, obscuro de conhecimento, mas com o ser humano assoberbado de razão.
E se formos para as redes sociais contasse, aí, um sem fim de bifurcações.
Ora se posta Deus, ora se posta agressões.
Cada um com seus políticos de estimação.
E tome chatice, tome agressão.
Sempre com todas as pessoas cheias de razão.
Umas agridem as outras, umas não prestam atenção nas agruras das outras.
E assim vamos contando lindas histórias fakes, com sorrisos falsos, olhando para o celular enquanto dançam solitárias na multidão.
É um mundo chato, inventado, perdido no meio da escuridão.
E nos grupos de WhatsApp outras contradições.
Porque muitos se dizem absurdamente educados, bem nascidos, cheios de senões.
Mas não respondem a um bom dia, não sabem distinguir o que é verdade do que é fidalguia, não têm humor, muitos olham tudo, outros nem alegria sabem não.
Uns só aparecem quando têm interesse, outros nem interesse de serem felizes andam na mão.
E tem aquele grupo (pequeno, graças a Deus), que encontrou outra maneira de exibir-se. E tome fotos nos Status do aplicativo. Afff como é cafona!
Vivemos num mundo muito chato, então onde as pessoas trocaram poesia, a verdadeira alegria, a mesa linda, a família, os amigos de verdade, por aparelhos bem moderninhos, mas que não entendem o que é carinho, que não abraçam e que não têm coração.
Viva quem vive – e que não precisa provar isso postando!
Voltar