16 de Abril

A dois passos do paraíso

Nesse meio tempo, vidas e idas tantas, o mundo piorou.
No que se refere ao Rio Grande os Estado vive, sim, o pior momento da sua história.
Nada parece funcionar nos potiguares – é como se vivêssemos um inferno astral sem precedentes.
Natal, por exemplo, está suja, feia – sem aplomb.
Mossoró parece enterrada num abismo sem fim: também feia, deteriorada, desolada, sei lá.
Falta, ao Rio Grande, governo.
E a culpa vem de anos a fio. Duma turma que nunca fez crescer o chão potiguar ou fazia, sei lá, do jeito dela.
E um jeito desimportante, desinteressante, vulgar, até.

Fomos nos desgovernando ao longo de décadas e o resultado está aí.
Políticas pífias, um estado quebrado (muita coisa ruim ainda por vir) e... segurança péssima, saúde pior ainda.

No Brasil, uma estrela decadente sonha entre gritos e pneus queimados, afora o desrespeito com a justiça que somente é justa quando das suas vestes se apropria.
Vindos de todo lugar, políticos nos envergonham, desenobrecem nosso caminhar.
 
Nos estados Unidos elegeram um irresponsável, do outro lado do mundo a Síria, asquerosa, segue matando os seus.

Aí aviões caíram, gente morreu, a arte tombou.

O que nos resta é o voto: decente, consciente, certeiro.
Porque basta de tanto errar.
E, sinceramente, já topou de tanto sofrer.

 

 

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